César tinha vinte e dois anos, mas apesar de ser tão novo já tinha muitas responsabilidades. Desde os dezoito anos que cuidava de um sítio no interior de São Paulo e não passava um único dia sem que pegasse no trabalo pesado. Isso deu-le músculos torneados, pernas com coxas grossas, tornozelos fortes, abdômen definido, peitoral maciço e braços poderosos. Para todos os efeitos, era um homem que não podia-se colocar defeitos.
Na adolescência revoltada, experimentou desenhar algumas tatuagens no corpo, mas acabou desistindo no meio do caminho. As tatuagens que fez acabaram ficando apenas delineadas por traços marcantes de cor esverdeada que, na pele morena queimada de sol, davam um aspecto de malandragem a ele.
Mas não eram só as tatuagens que lhe davam esse aspecto de malandro. Na verdade, já havia aprontado poucas e boas durante sua vida e podia dizer, com orgulho, que já havia fodido mais de duzentas bundas e bucetas, entre homens e mulheres. Para ele, foder era a melhor coisa do mundo e não importava quem baixava as calças para ele. O que ele gostava mesmo era de posicionar seu pau grosso e duro na entradinha da bunda e enfiar até o fundo, depois socar com força e desejo até fazer com que seu parceiro ou parceira gozasse apenas com a força de suas estocadas.
Naquele início de sábado ele sabia que o filho do proprietário do sítio chegaria com alguns amigos. Lembrava do rapaz de quando ainda era jovem. Seus olhos azuis e seu rostinho angelical haviam rendido algumas punhetas deliciosas, mas nada além disso. Pelo que se lembrava, havia algo de afeminado no rapaz quando era mais jovem. Isso despertava desejos em sua mente que ele só conseguia esquecer após gozar. Por todo o sítio, sua porra misturava-se à grama e à terra, em infinitas seções de masturbação que ele fazia dia após dia.
Quando a turma chegou, César logo foi recepciona-los e ficou surpreso em ver que só havia garotos no carro. Assim que estacionaram, ele se adiantou e abriu a porta do carro para os rapazes.
Cumprimentou um por um dos garotos, mas seus olos logo se fixaram em Kawan que, magrinho e de óculos escuros, era o tipo preferido de César. Gostava de foder garotos pequenos e delicados, pois tinha a impressão de que seu pau grosso e firme iria parti-los ao meio quando enfiava até o fundo.
– As coisas estão em ordem, César? – perguntou Wendel.
– Claro rapaz! – falou sem medo – Aqui é macho! Eu cuido de tudo aqui como se fosse meu!
– Macho, é? – falou Kawan, que havia percebido que o caseiro o olhava de forma diferente – Gosto disso… – completou, de forma que apenas César o ouvisse.
Kawam havia saído do carro, mas logo voltou para dentro novamente para pegar sua bolsa, que estava no compartimento de bagagens. César imediatamente adiantou-se e se ofereceu para tira-lo do carro. Kawan, sem hesitar, aceitou a mão forte e calejada estendida para ele e sentiu o aperto forte e firme. Os olhos de César o devoravam e, percebendo isso, ele baixou os óculos e mediu a montanha de músculos que o ajudava.
– Nossa, que força! – gemeu Kawan, enquanto os outros rapazes deleitavam-se com o cenário e as paisagens da fazenda.
Os rapazes entraram para conhecer a casa e César ficou do lado de fora, vendo-os passar pela janela e sonhando com qual deles iria transar primeiro. Para ele, que era um tarado nato, foder todos aqueles rabinhos sedentos seria a melhor coisa do fim de semana.
Wendel aproximou-se da janela juntamente com seu amor secreto Rico e disse:
– Nossa, César, como você ta forte! Não me lembrava de você estar tão musculoso da última vez que o vi.
– Engordei mais de vinte quilos, patrãozinho. – respondeu o caseiro – Tudo em músculos.
Ignorando a presença de Rico ao seu lado, que, para todos os efeitos não tinha qualquer vínculo com ele, Wendel mediu o caseiro dos pés à cabeça entre as grades da janela e disse:
– Só estou vendo dezoito quilos… Onde será que estão os outros dois? – perguntou, olhando diretamente para a calça do caseiro, onde o volume pronunciado denunciava o pinto grande que descansava por baixo do macacão.
César riu com a malícia quase inocente do rapaz. Com ousadia, estendeu sua mão entre as grades da janela e pousou a palma forte no pescoço do garoto, dizendo:
– Agente brincou muito quando era criança, não é?
– Sim, é verdade… – sussurrou Wendel, sentindo o calor da mão calejada do caseiro – Mas algumas brincadeiras ficaram de fora…
– Isso a gente pode consertar esse fim de semana,já que seus pais não estão aqui…
Ambos riram.
Enquanto isso, Tomas havia se instalado no quarto, onde esperava ficar durante o fim de semana. Ele estava um pouco assustado porque sabia que todos seus amigos dariam em cima dele se ele permitisse. Não que isso fosse mal, afinal, fazia bem para seu ego, mas não era seu estilo transar com homens, de forma que ele esperava que ninguém se atrevesse a seduzi-lo.
Foi até o banheiro e acendeu a luz, encarando-se no espelho. Ficou satisfeito com o que viu, afinal, assim como o caseiro, ele também tinha um corpo fenomenal, com músculos bem delineados e firmes. Espremeu uma espinha que tinha no queixo e seus bíceps incharam a simples menção de espremer a espinha.
Tomas era um narcisista e gostava de ficar se admirando. Fechando a porta do banheiro, ele arrancou a camisa lentamente, olhando o modo como os músculos de seu abdômen trincavam com o mais simples movimento. De alguma forma, aquilo começou a excita-lo, o que não era comum.
– Que corpão hein garoto? – ele gemeu para si mesmo, vendo o músculo do braço inchar até ficar do tamanho de suas coxas.
Sentiu que seu membro começava a crescer dentro da calça e, lentamente, puxou a camisa, prendendo-a atrás do pescoço, sem tira-la. Lentamente começou a alisar seu próprio peito, satisfeito com a montanha de músculos que via no espelho. Inconscientemente, seu pau já se transformara em pedra e sua mão desceu até a calça, apertando o membro rijo e descendo o jeans até revelar os poucos pêlos pubianos que fazia questão de manter bem aparados.
E, comparando seus pêlos pubianos à barba rala de uma semana que ostentava, decidiu melhorar sua aparência mais um pouco, fazendo a barba. Arrancando a camisa e quase rasgando as mangas ao passá-las pelos braços poderosos, ele aplicou a espuma de barbear no rosto, massageando-o e espalhando a espuma. Lentamente, ele começou a passar o aparelho de barbear, sentindo a lâmina raspando os pêlos, deixando sua pele mais lisa.
Seus pesametos viajaram até seu amigo Kawan. Durante a viagem, Kawan roçara a perna na sua coxa por todo o caminho. Ele não sabia se o gesto era inconsciente, mas deixara-lo excitado durante uma parte do trajeto, o que eleachou estranho, afinal, nunca antes excitara-se com outro homem. Decidiu que sua excitação não tinha nada a ver com o amigo, afinal, adorava mulheres e jamais sequer havia se masturbado pensando num homem.
No banheiro, enquanto fazia a barba, seu pau continuava duro e pulsando. Era difícil ignorar a excitação e a lembrança de Kawan teimava em aparecer-lhe na mente, enquanto deslizava o barbeador pelo rosto.
“Eu bem que poderia foder aquela bundinha só uma vez, aqui nesse sítio, só pra experimentar”, ele pensou. “Não iria fazer mal nenhum, afinal, seria só uma experiência”.
Terminando de fazer a barba, Tomas limpou-se e admirou o rosto agora liso. Sem querer, pensou que talvez Kawan preferisse seu rosto assim, sem pêlos e sentiu que o pau inchava mais ainda quando pensava no amigo. Tomado pela febre do tesão, decidiu de uma última ora que iriaarriscar-se a enfrentar sua primeira aventura gay. Mas sabia que seria temporária. Afinal, ele não queria virar homossexual.
Apertando o membro entumescido que apertava sua calça, ele saiu do banheiro, pronto para procurar o amigo, sem saber exatamente o que fazer para deixá-lo a par de seus sentimentos.