Uma lembrança fulminante
Mas tudo era pretexto para eu tentar esquecer o fato de ter brochado. A realidade é que não importava o fato de ter brochado, mas sim o motivo. Para mim, naquela situação, significava que eu realmente estava deixando de gostar do Sergio, como era antes.
Fui para o chuveiro
e comecei a tomar uma ducha bem quente e gostosa.
Deixei cair bastante água, comecei a me ensaboar e por instinto fiquei esfregando a mão nas minhas bolas.
Minha maior preocupação surgiu nesse momento, mais exatamente ao me recordar de como o Artur passava a mão nas minhas bolas com vontade e com um dedo enfiado no meu cu eu jorrava porra em cima dele.
Tudo isso havia acontecido apenas uma ou duas vezes, mas foi o suficiente para ser inesquecível. Sobre o Artur eu contarei bastante depois, mas agora cabe ressaltar que ele foi, é e acredito que sempre será minha verdadeira paixão, mas que por inúmeros motivos não pude ficar ao seu lado quando eu o conheci há uns quatro anos.
No banho, esfregando minhas bolas, senti meu pau crescer e pulsar de vontade de gozar. Com toda a vontade comecei a bater uma punheta e a pensar no Artur.
Pensava em como nos afastamos, em como eu deixei ele ir embora, em como nossas vidas haviam mudado e se um dia tornaríamos a nos ver, sem saber que a resposta viria logo.
Uma lembrança às vezes poder ser fulminante, devastadora. Pensar em Artur era assim, um passo em direção ao medo da infelicidade, um passo em direção à vontade de o encontrar novamente. Naquele momento isso passava pala minha cabeça e me atordoava. Será que eu estava com o Sergio apenas por carência?, perguntava para mim mesmo.
Me masturbando sentia o gozo se aproximar.
Foi quando ouvi a porta se abrir.
Havia esquecido de trancá-la e é lógico que o Sergio não iria ficar quieto na dele… ele precisava continuar com a sua briga.
– Seu filho da puta, brocha comigo para ficar batendo punheta aí sozinho, ele gritava.
– Sergio, você não dá liberdade nenhuma, cara. Vê se me deixa em paz e aqui com a minha punheta. O pau é meu e eu faço com ele o que eu quiser.
– É claro que você deve fazer o que quiser. Já até imagino em quantos rabos de qualquer vagabundo por aí você não enfia esse seu pau enquanto eu juro meu amor por você.
– Agora você passou dos limites Sergio. Vai se foder e se eu quiser enfiar em outros cus de machos gostosos ou dar o meu rabo para alguém eu faço porque o corpo é meu.
Eu também tinha extrapolado os limites. Sergio percebeu o nervosismo e arrependido tentou me acalmar, mas eu dei um empurrão nele
e ele saiu do banheiro todo chateado, decepcionado com a noite.
Eu, por minha vez, continuei com minha punheta até gozar. Como eu tinha dito, as lembranças, ás vezes, são fulminantes… e elas estavam apenas começando.