Sei que conseguimos alcançar os nossos objetivos, ou pelo menos quase todos. Uma das primeiras coisas do Sergio que me surpreendeu foi o seu ciúmes doentio. Lembro que estávamos em uma festa, só entre amigos, e ele ficou muito zangado porque eu estava conversando muito com um cara, que também tinha namorado. A conversa era tola, mas o Sergio não queria nem saber e armou um barraco.
O episódio me deixou triste e pensei em acabar o nosso namoro ali mesmo, mas como ele sempre foi, veio depois com uma cara de coitado pedindo desculpas e eu acabei aceitando. Essas crises aconteceram mais de uma vez, até que, ao invés dele mudar, eu acabei cedendo e deixei de freqüentar junto com ele qualquer lugar público que ele pudesse ter uma crise de ciúmes.
Na brincadeira do jogo da verdade, lá na praia, ele me surpreendeu novamente, só que dessa vez foi com a fantasia sexual que ele revelou desejar. Depois de uma série de perguntas a garrafa foi girada e parou apontando para ele.
Perguntado sobre uma fantasia sexual a ser realizada Sergio revelou que sua tara seria ser comido a força na praia e por um homem encapuzado.
Abaixo eu relato exatamente como o Sergio contou:
(Na voz de Sergio)
”Tudo teria que ser imprevisto. De repente, um belo dia de sol, mar azul, praia deserta, e eu lá, curtindo essa natureza, com o corpo ardendo de tesão e sozinho. Então lá estou eu, me banhando no mar,
quando na hora de sair da água surge, como uma miragem, um homem com uma capa preta.
Sua identidade eu não se, porque a capa esconde seu rosto.
Tento observar melhor para ter certeza de que não estou sonhando. Não parece loucura. Lá está ele, um homem a caça de sexo, não importa com quem for. E justo nessa hora lá estou eu, sedento, pronto. Mas as coisas não são tão fáceis assim. No primeiro momento eu me assusto com tudo isso, embora deseje me aproximar mais e descobrir quem é esse homem.
A adrenalina percorre o meu corpo e o medo é inevitável. Consigo me aproximar
e, de repente, o homem encapuzado sai correndo em minha direção, com o pau enorme e duro, pronto pra socar no meu rabo.
Fico desesperado, saio correndo mais do que posso,
mas como se eu estivesse em um filme de terror, por mais que eu corra é inútil e ele me alcança.
Caio no chão de quatro e aí estou vulnerável.
Nada posso fazer a não ser ceder. Tento lutar um pouco, mas é em vão. Sem dó alguma ele arranca minha sunga,
e se prepara para me enrabar de uma maneira inesquecível.
Nessa hora não posso fazer mais nada, apenas deixar meu cu ser arrombado…”
continua…